Capitulo 135
Regina subiu as
escadas e foi até o quarto de Manuela.
_Manu, desculpe por presenciar aquela
briga entre os meninos
_Ah não foi nada Dona Regina, não tenho
irmãos mas tenho amigos que tem e vivem discutindo.
_Isso nunca acontece. Mais uma vez me
desculpe
_Deixa pra lá, mudemos de assunto.
_Ahh então eu posso escolher a roupinha
da Jully?
_Claro. Rsrsrs
Terminaram de
trocar de roupa de Juliet e foram passear com ela no jardim, aproveitaram para
usar o carrinho de bebê.
_Dona Regina e a Natalia, o que ela
pensa sobre a Juliet?
_Ela está louca para vê-la pessoalmente,
o Lelê mostra por fotos.
_Sei, pensei que ela não gostaria...
Sabe como é né? Filho de um relacionamento por fora.
_Não, a Nat é muito madura e sabe lidar
com essa questão.
Continuaram
conversando até o horário do almoço, Leandro estava mais tranqüilo e até
ensaiava um sorriso ao lado do irmão mais novo. Pela tarde chegou uns amigos de
Bruno que ela não conhecia, mas ele fez questão de apresentar, ainda segurou
Juliet no braço e ficou todo bobo mostrando a eles, ficaram ali se divertindo
entre conversas até anoitecer, Manuela se despediu de todos e subiu para o
quarto, queria colocar a filha para dormir, após tudo isso, tentou ler um livro
logo adormeceu.
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Os dias estavam
passando rápido demais, isso sempre acontecia quando ela estava na casa dos
Scornavacca. Leandro não a procurou naquela noite mas nas outras era o que ele
vivia fazendo, transavam, dormiam juntos e pela madrugada ele saia pé ante pé
no quarto de volta para o quarto dele.
Dia 31 estava
uma agonia só na casa. Pelas cinco da tarde Regina recebeu toda a equipe do
Buffet e entre dicas de o que fazerem para o jantar e como posicionar as mesas
na varanda caso alguém se sentisse desconfortável dentro da casa, ela ainda
tinha que arrumar roupas dos filhos, marido.
_Dona Regina, deixa que a roupa do
Leandro eu cuido. – Se
ofereceu Manuela
_Obrigada Manu mas isso é a função da
mãe ou da namorada e como a Nat não está aqui deixe comigo.
Manuela não
sabia que Natalia não viria a festa, Leandro tinha comentado que ela estava em
Belo Horizonte mas essa noticia boa ele não falara.
_Dona Regina, faço questão de ajudá-la.
Já que não entendo muito de ornamentação de festa e comida para jantares assim
te ajudo de uma maneira ou de outra.
_Ai Manu, sinceramente? Você é uma luz!
_Ah imagina. Com licença.
Subiu para o
quarto de Leandro, bateu de leve na porta, ele abriu.
_Oi Manu
_Lê a sua mãe me ped...
Ele não perdeu
tempo, puxou-a para entrar de vez no quarto, trancou a porta e lhe deu um beijo
provocante jogando-a na parede.
_Lê para com isso!
_O que tem? Ninguém está vendo.
_Mas eu tenho que ser breve, a Jully
está dormindo, daqui a pouco ela acorda.
_Então tá – A soltou e sentou na cama –
Fala aí
_Vou te ajudar a escolher a roupa de
hoje já que sua mãe está cuidando da festa.
_Então eu já devo ir tirando a roupa que
estou – Tirou a bermuda –
para ir facilitando na prova.
_Leandro não me provoca
Ele pega a
roupa que já tinha escolhido e joga na cama
_Pode ficar tranqüila, já escolhi desde
ontem.
_E não avisou nada a sua mãe?
_Pois é, esqueci... Então, bem que
poderíamos aproveitar esse momento a sós. – Se aproxima dela e segura sua cintura.
_Lê... Não podemos. Porque não
conversamos como duas pessoas civilizadas?
_KKKKK porque toda vez que você olha pra
mim sinto meu sangue ferver e me deixar excitado.
_Pois vou fazer você broxar agora. Porque
não me contou que a Nat não viria?
Realmente, ele
desanimou, tirou as mãos da cintura de Manuela e sentou na cama.
_Ah, ela me disse que poderia vir. Agora
no final da tarde foi que confirmou me dizendo que não tinha achado vôos para
São Paulo.
_Sei... – Sentou ao lado dele –
Você contou a ela sobre minha vinda a São Paulo?
_Sim, contei e ela entendeu. Afinal
temos uma filha né?
_Ok
Bateram na
porta, Manuela foi abrir enquanto Leandro coloca a bermuda no banheiro.
_Manu, a Juliet está chorando.
_Obrigada Dolores, já vou.
Fechou a porta
e Leandro estava saindo do banheiro.
_E aí, vamos namorar um pouco? Sem conversas
serias?
_Não Lê, vou dar de mamar a Jully.
Saiu sem olhar
para trás.
Continua...
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