Cap. 183 - Eu te esperarei, nós sentaremos juntos frente ao mar e de mãos dadas vamos caminhar...

         Capitulo 183 

 Aviso: Este capítulo contém cenas de sexo. Se você se sente desconfortável, não leia =P 

    Manuela se assustou quando viu Mauricio parado próximo a eles, nos seus olhos tinha uma lagrima caindo, sentiu-se culpada e se afastou de Leandro.

_Vai embora Leandro.

_Manu... Não faz isso, casa comigo... Por favor – A fala estava cortada entre os soluços

_Não... Eu não posso. (Sentiu os olhos arderem)

_Manu... Não faça isso comigo...

_Sai daqui Leandro. (Encarou o chão)

  Leandro se levantou, limpou as ultimas lagrimas mas outras mais caiam.

_Queria poder te esperar, mas não posso... Adeus.

    Leandro saiu do apartamento arrasado, para ele seria humilhante chegar a fazer isso e Manuela dizer um sonoro não. Foi para o apartamento e tomou um banho, ao sair do banheiro viu que a caixinha de aliança estava ali em cima da cama, sentiu uma vontade enorme de jogá-la na parede de tamanha raiva mas uma voz no seu ouvido pediu para que ele guardasse, assim ele fez, colocou na gaveta ao lado da cama. Subiu para cobertura e ficou ali encarando a paisagem, acabou chorando mais uma vez, queria ter Manuela em sua vida, do seu lado, não somente como Mãe da sua filha mas como namorada, noiva, esposa, amiga, amante que fosse qualquer coisa que os levassem a uma cama para fazer amor.

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    Assim que Leandro partiu Manuela se ajoelhou e começou a chorar. Mauricio levantou-a e a colocou sentada no sofá, foi pegar um copo com água.

_Bebe Manu. Tenta se acalmar.

    Manuela bebericou o liquido mas não conseguiu tomar o restante, voltou a chorar. Porque a vida tinha que ser tão cruel? Colocou Mauricio em seu caminho mas agora estava devolvendo Leandro.

_Me desculpa Mauricio, não era minha intenção que isso acontecesse.

_Você não tem culpa nenhuma.

   Ficaram em silêncio alguns minutos, Mauricio estava pensativo, queria poder ajudar Manuela de alguma maneira.

_Vai atrás dele.

_Desculpa Mauricio mas não entendi

_Eu estou pedindo pra você ir atrás dele, sei que o ama.

_Não Mauricio estou decidida, é com você que quero ficar.

_Não, você está tentando se enganar que será feliz do meu lado, mas Manu... Só podemos ser felizes ao lado de quem amamos.

_Mas eu te amo

_Não como um homem, você me ama como um amigo, talvez uma atração, mas amor mesmo... Você só sente por ele Manu.

    Manuela baixou a cabeça, ele estava certo, ela respeitava Mauricio, admirava-o como homem bem instruído na vida mas seu coração clamava, gritava por Leandro.

_Você o ama Manuela, ficou escrito na sua testa quando ele fez o pedido de casamento, é com ele que você quer entrar na igreja e não comigo.

_Não posso...

_Sim! Você pode fazer isso, ainda tá em tempo!
_Não vou te deixar... Não depois do que você fez por mim.

_Manuela, você também fez por mim. Por causa de você e da Juliet meus pensamentos mudaram, agora eu quero mais do que nunca uma esposa e um filho... Um lar, alguém que esteja me esperando quando eu chegar do trabalho, alguém que me de um filho e que eu possa brincar com ele mesmo cansado depois de um dia longo e cheio. Mas sei que essa família que eu tenho no momento que é você e a Jully não é minha, ela pertence ao Leandro.

_Mauricio... Não pede nada disso... Por favor! (Voltou a chorar)

  Mauricio segurou-lhe o rosto com as mãos e afagou-o

_Vá Manu, vai ser feliz ao lado do Leandro, a felicidade não bate na porta duas vezes.

    Em meio a choros, Manuela se viu abrindo a porta, foi interrompida pela voz de Mauricio atrás de si.

_Leva o meu carro, é mais rápido.

_Não, acho que seria demais pra você... – Voltou até ele lhe deu um selinho – Obrigada Mauricio, Obrigada por tudo, por todos esses meses de alegria que você nos proporcionou, tanto a mim como a Juliet...

_Vai Manu se não vou fechar a porta com chave e não vou te deixar sair mais de perto de mim. (Começou a chorar)

     Manuela saiu correndo, correu para um ponto de taxi próximo dali, entrou no veiculo resfolegando, procurando ar.

_Vamos pra onde senhorita? – Perguntou o taxista

_No caminho te explico agora corre com esse taxi.

    O motorista tentou ir o mais rápido possível enquanto Manuela tentava lembrar o endereço, estava muito nervosa, talvez com medo de Leandro já ter partido. Pararam em frente ao edifício.

_Moça não vai pagar não? – Perguntou o taxista.

   Manuela tateou o bolso do short e achou um dinheiro

_Está aqui... É o que eu tenho

 Entrou e deu de cara com o porteiro.

_Manu, tudo bem?

_Leandro está aí?
_Não sei, acabei de chegar

_Deixa pra lá.

_Leve a chave de reserva caso precise

      Manuela entrou, apertou o elevador, por fim chegou ela emburacou, apertou o numero do andar e esperou. No oitavo andar duas meninas o pararam e ficaram com a porta aberta, esperando alguém, Manuela não teve muita paciência, saiu dele e foi subindo de escadas, parou no ultimo andar procurando fôlego, colocou as mãos nos joelhos e ficou ali esperando parar com a tontura, após se conter, tentou abrir a porta mas estava fechada, ela logo começou a sentir seu coração se oprimir, girou a chave emburacou no apartamento por todos os cômodos do andar de baixo procurando por Leandro, entrou no quarto dele e não o achou, nem malas de viagem, nada. Voltou para a sala e ficou ali ajoelhada no chão, chorando, sussurrando o nome dele, subitamente sua voz foi aumentando e quanto deu por si já estava gritando por ele.

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    Leandro estava na varanda, o choro tinha cessado e agora ele estava mais calmo, Manuela escolheu o destino ele tinha que entender.

“Bem que Kiko falou que era loucura isso o que eu fiz”

     Ouviu uma voz parecida com a de Manuela e logo imaginou que estava ficando louco, foi seguindo o som até descer as escadas e vê-la ajoelhada chorando e suplicando por ele.

_Manu... – Ainda não estava acreditando que ela estava ali.

    Manuela levantou a cabeça e foi correndo para os braços dele, o abraçou violentamente e envolveu os braços em sua nuca chorando, soluçando.

_Pensei que você tinha ido embora... Eu te amo Leandro.

    Após essa confissão nada se ouviu no apartamento, as bocas de ambos estavam se envolvendo em um beijo apaixonante, beijo esse que Leandro nunca deu em outra mulher, tinha algo surreal nele. Após as bocas se desgrudarem Manuela o olhou profundamente.

_Eu te amo Leandro... Te quero do meu lado para sempre.

_Shhh (Colocou o dedo indicador nos lábios dela) Não fala nada, deixa que o momento revele por si só.

     Iniciaram outro beijo e ele a levou para o quarto, deitou-a na cama e como se fosse preciso fazer isso pra ontem, tirou peça por peça de roupa dela, deixando-a nua.

_Estava com saudades de ver esse seu corpo Manu... Você é maravilhosa e incrível.

    Leandro sentou-se na cama e Manuela ficou de joelhos, enquanto o beijava desceu as mãos para dentro do short que ele usava, segurou o membro dele e começou a massagear ainda dentro, parou e o colocou para fora.

_Já estava com saudade de você assim... Completamente meu.

     Manuela envolveu com a boca o membro de Leandro que já segurava os cabelos dela com força e sentia algumas lagrimas de felicidade cair em seu rosto, já sentindo que a qualquer momento ele poderia chegar ao ápice ela parou.

_Quero você dentro de mim, quero te sentir por completo Leandro (Sussurrou no ouvido dele)

      Leandro a deitou na cama e antes que houvesse penetração beijou os seus seios, desceu para a virilha por fim chegando a intimidade, parou com os movimentos que estava fazendo ali, pincelou o clitóris dela com seu membro para só depois colocar todo dentro dela, gemeram alto assim que esse momento aconteceu, não queriam que essa magia acabasse nunca mais, Manuela envolveu sua nuca com as mãos agarrando e quase o arranhando e na mesma hora os dois atingiram o topo do prazer juntos em meio a gemidos alto. Leandro deitou do lado dela e colocou a cabeça dela em seu peito, ficou fazendo carinho.

_Meu Deus que loucura que eu fiz Leandro.

_Rsrs loucura de amor.

_Enquanto estávamos transando o Mauricio devia estar triste.

_Não transamos... Fizemos amor.

Manuela apoiou o queixo em seu peito e o encarou.

_Não fizemos amor porque só é feito quando ambas as partes se amam.

_E você me ama Manu?
_Sempre te amei, mas só agora que pude confirmar em meus pensamentos.

_Eu te amo (sussurrou)

_Ahh Lê depois da transa falar é fácil, ainda por cima sussurrando.

_Quer ver que eu te amo?

Continua...