sexta-feira, 31 de maio de 2013

Cap. 127 - Momento família – parte 2

                   Capitulo 127

_Quem será? – Perguntou Bruno já com malicias nos olhos.

Flavia: _É uma tal de Analice.
Kiko: _Ahh sei quem é, vou lá em cima chamar a Manu. – Subiu para cobertura.
Flavia: _E que reunião é essa dos três mosqueteiros?
Leandro: _Ahh estávamos falando de musica.
Flavia: _Ok, quando terminarem, subam.
Bruno: _Pode deixar.

      Manuela tinha acabado de dar de mamar a Juliet, estava com a filha com a cabeça encostada no ombro para que fizesse a digestão, Kiko aparece.

_Aí Manu, tem uma amiga sua lá embaixo.
_Quem será?
_É a Analice.
_Vixi...

Regina: _Vá atender sua amiga Manu, eu fico com Juliet.

     Manuela desceu não muito contente, Analice já estava na sala e ao vê-la abriu um sorriso largo e correu até a amiga para abraçá-la.

_Manuuu, que saudades minha amiga
_Oi Ana – abraçada a amiga virou os olhos.
_Me conte como você está?
_Bem e você?
_Ah sabe como é, viagens, estudos... Enfim, uma vida de princesa.
_Sei, Jully está lá em cima.

    Analice nem deixou Manuela terminar de falar, subiu na frente e não foi para ver Juliet, abraçou Regina e Franco, tirou fotos.

_Manu amiga, sabe como é né? Tenho medo de segurar recém nascido, da próxima vez eu seguro a neném no colo.

    Na mesma hora Manuela sentiu vontade de dizer poucas e boas, Analice tinha esquecido que fora por causa da briga dela com Priscila que ela teve raiva e sua filha nasceu.

_Nem liga
_Ótimo, agora vou descer por que quero tirar fotos com os meninos... – Estava indo em direção da porta, viu uma bolsa na cadeira. – Para tudo! Uma chanel legitima conheço de longe... É da senhora tia Rê?

   Regina estava tão empolgada com a neta que se virou em direção a Analice alguns segundos depois.

_Não, é da Flavia.
_Nossa, ela tem bom gosto... Bom, tenho que ir.

  Desceu, tirou fotos com os três.

Bruno: _Mas você é a...?
Analice: _Analice, mas pode me chamar de Ana.
Bruno: _Sei – Olhou dos pés a cabeça para ela com certa malicia.
Kiko: _A Ana foi quem nos ajudou ao mandar o endereço da Manu.
Analice: _Pois é e graças a mim, a Manu está aqui hoje com vocês. Bom, tenho que ir que ainda vou pra um pagode dos bons na beira da praia.
Bruno: _Aí, se precisar de companhia...
Manuela: _Não Bruno, fica.
Analice: _Ahh fica pra uma próxima então. Beijos.

    Nem abraçou a amiga saiu correndo, ao fechar a porta Manuela extravasou toda a sua raiva que estava sentindo de Analice.

_É cada filha da puta que chamo de amiga! Vou dizer viu...

   Ao se virar viu Flavia, Kiko, Bruno, Leandro, todos com caras de assustados, Bruno engatou a gargalhada e todos vieram em seguida.

_O que foi gente? – Manuela estava ficando sem jeito.

Kiko: _Nossa, nunca te vi chamar palavrão dessa maneira... Foi hilário. KKKKKK
Bruno: _Aê... A Manu é igual a mim.
Flavia: _Por favor, Manu, não chama palavrão quando a Jully tiver um ano, se não ela vai chamar também.
Leandro: _Se puxar ao sangue nordestino arretado da mãe... Já vi que vai ser ótimo


 Ela sorriu e se juntou a eles, subiram para a cobertura.  

Continua...

quinta-feira, 30 de maio de 2013

Cap. 126 - Momento família

                         Capitulo 126

_Lê? Leandro? – Manuela o arrancou de seu mundo
_Hãn? – Estava confuso
_O que aconteceu? Você pode me ajudar?
_Não posso como devo, vire-se para que eu encaixe as alças da cinta atrás.

     Ela se virou e ele ficou maravilhado, o quadril dela ainda estava largo e ele olhando assim, por trás estava vendo a 8ª maravilha, procurou se concentrar em encaixar as alças da cinta.

_Pronto!
_Valeu, vou colocar meu vestido e ligar chamando um taxi... – Foi andando em direção ao telefone.
_Taí, próximo investimento que farei aqui... Vou comprar um carro.

    Sorriram, ela foi ligar, em menos de dez minutos o taxi já estava na porta os esperando.

     Manuela não parava de olhar para Juliet enquanto estava no seu braço, amava ver qualquer movimento da filha. Os raios de sol que entravam pelo vidro batiam nos olhos de Juliet e ela fazia uma cara estranha, Manuela não parava de rir feito uma boba, estava tão entretida que não percebeu que tinham chego de frente ao edifício, Leandro pagou e subiram.

    Ao entrar no apartamento só se ouviu gritos de alegria e no meio daquela multidão toda alguém tomou Juliet dos braços de Manuela, Flavia a abraçou.

_Manuuuu, que saudades... Nossa, até parece que eu não te vi essas ultimas semanas. KKKK
_Ahh também estava com saudades de você Flá.

   Kiko abraçou-a e logo em seguida Bruno apertou-a no abraço caloroso.

_Agora sim eu posso apertar, ficava com medo de te abraçar apertado e a Jully nascer.

Kiko: _Mas é um besta mesmo, bebês não nascem assim Bruno
Bruno: _Hahaha (Risos morgado) já que você entende tanto de bebês porque não providencia um logo hein? Já está ficando velho.

   Todos riram animadamente, menos Kiko e Flavia que ficaram sem jeito.

Kiko: _Bom, vamos levar a Jully pra cobertura, aqui está muito quente.

    Subiram e enquanto Regina não largava a neta na varanda, Manuela e Flavia estavam na beira da piscina sentadas na cadeira conversando.

_Nossa Manu, a Dona Regina me contou o que você sofreu
_No parto? Confesso que na hora entrei em pânico, mas agora depois que tudo passou posso dizer que passaria mais dez mil vezes se fosse preciso.
_Ela falou também que se admirou de ver você como mãe.
_É, as aparências enganam
_E o seu corpo, está perfeito!
_Rsrsrs, é cinta sua boba
_Ahh tá.

     Continuaram conversando animadas e não perceberam que Bruno chamou Leandro para a sala enquanto Kiko conversava com Franco sobre assuntos profissionais. Leandro se assustou com esse pedido do irmão para conversarem

_Fala aí Bruno.
_Então, a Natalia foi direto lá em casa esses dias. Disse que discutiu com você e que tinha medo de te perder.
_Ela que se dane pra lá. – Ficou serio – Nós brigamos porque ela ficou com raiva, reclamando que eu não liguei pra ela, mas eu estava tão nervoso que nem pensei nisso. Porra, ela deveria ter visto o meu lado.
_Cara, só acho que você tem que decidir, ou fica com ela ou com a Manu.
_Vem cá, de onde você tirou essa conversa?
_E você pensa que não percebi assim que entraram por aquela porta – Apontou para a direção – Tipo, você, a Manu com a Jully nos braços... Bem família feliz
_Não tem nada a ver, a Manu está precisando de mim agora, só estou aproveitando o momento que ela está aqui.
_Olha, admiro a Natalia, mesmo brigada com você ela comenta as fotos que você posta da Jully... Toda carinhosa.
_É, mas deixa quieto.

Kiko: _O que aconteceu? Vieram pra cá
Bruno: _Tô contando pra ele sobre a Nat
Kiko: _Leandro, a Natalia vai lá e sempre aparece meio abatida. Está triste. Mais tarde dá uma ligada pra ela, ok?
Leandro: _Vou pensar no assunto.

  O interfone tocou e Flavia desceu pra atender, ao voltar foi direto pra sala.

_Tem uma amiga da Manuela procurando por ela.

Continua...  

quarta-feira, 29 de maio de 2013

Cap. 125 - Enfim, Mãe!

                           Capitulo 125

    Manuela ficou dois dias internadas, ainda sentia um pouco de dores mas não dava pra morrer, assim que teve alta, optou por ficar no apartamento aquele restinho do mês de outubro, Leandro literalmente se mudou pra lá e estava acompanhando o dia a dia da filha, queria ver cada detalhe, cada momento, até um simples banho. Ligou para Natalia e após minutos de discussão ao telefone, preferiu desligá-lo, a imprensa inteira não parava de ligar, queriam saber de detalhes, queriam reportagens, cada um que vendesse seu peixe, mas a pedido de Manuela ele não aceitou nada.

     Como ainda estava com os pontos Manuela não podia fazer muito esforço, Suzane pediu para que ela ficasse em repouso total, mas como era muito insistente, levantava nem que fosse para ver os primeiros banhos da filha. Não parava de mimar Juliet, ficava só admirando e aos poucos sua ficha foi caindo e por fim pode bater no peito e se considerar mãe.

     Após dez dias, Manuela foi tirar os pontos e no fundo sentiu um alivio, agora poderia cuidar 100% da sua filha, a primeira coisa que fez foi lhe dar um banho, com Suzane do lado lhe dando as instruções, trocou de roupa dela e ficou no sofá ao lado de Leandro que vez outra tirava foto da filha.

_E aí Manu, quando você volta pra casa?
_Nem sei Lê, queria ficar aqui mas tenho que voltar pra fazer as provas finais e se eu obtiver uma nota boa, transfiro meu curso pra cá.
_Então está decidida a vir morar na capital.
_Sim... Lá não é mais o meu lugar.

     Na verdade ela sabia que esses dois últimos meses na casa dos seus pais seria um inferno, sofreria muito ao lado do pai. Cansou de escutar nesses últimos dias Suzane falar com ele ao telefone e logo depois desligar com uma lagrima em seu rosto. Não iria falar nada para Leandro, ele poderia se assustar com isso e insistir em lhe pagar um aluguel de alguma casa ou apartamento lá, não iria viver de dinheiro do pai da sua filha, queria formar seu futuro, ser alguém e graças a mãe do seu lado isso estava acontecendo.


     Fim de semana chegou e Regina voltou a Maceió junto com o restante da família Scornavacca, dessa vez até Bruno também foi. Combinaram de passar um domingo animado, Suzane aproveitou e voltou para casa para organizar algumas coisas no quarto de Juliet.  Manuela procurou um vestido folgado para ir ao encontro e ainda usou uma cinta pós parto. Estava tentando colocar no banheiro e Leandro já estava impaciente. 

_Manu? Está tudo bem? – Bateu de leve na porta
_Está... Ou melhor, quase. – Abriu a porta – Lê me ajuda a fechar as alças dessa cinta?

    Leandro ficou com os olhos arregalados, por incrível que pareça mesmo Manuela se chamando de “Gorda” estava linda e aquilo o excitava.

Continua...

Nota da escritora

            Nota da escritora


      Amores da minha vida, venho através desta nota pedir mil desculpas (E ainda de joelho se preciso for! KKKK Brinks) a vocês. Estou meio dodói esses dias, mas vou dar um jeito de voltar a postar diariamente ok? Não me abandonem! Please! KKKKKKKKK

Beijos de luz em todas!

Ass: Tamy Lins

Cap. 124 - Alegrias e tristezas

                              Capitulo 124

_O-olha, calma tá? Para de gritar que não estou ouvindo nada. Priscila estava ganhando tempo para saber o que falar.
_Porque você não me contou que o pai da filha da Manuela era o Leandro?
_Mas como assim?
_Priscila, já estou perdendo minha paciência com você!
_Me explica, onde você viu isso?
_Na internet, todo mundo tá comentando a foto que o Leandro postou nas redes sociais.

     Priscila não sabia o que falar, mas se o próprio pai de Juliet postou a foto, porque ela não poderia falar?

_Pois é Emily, não te falei a pedido tanto da Manuela como do Leandro. Os dois queriam que essa gestação dela fosse calma, sem fotos, mídias. Ela tem uma vida por fora disso tudo ok?
_Só achei sacanagem! Caramba, então a garota que estava saindo com ele no cruzeiro era ela! Como imaginar isso? Que cara de pau da Manuela, é uma biscate mesmo!
_Alto lar! Olha como fala da minha amiga, na verdade você deve ter ficado com raiva né? Porque não conseguiu que o Leandro olhasse pra você. Se enxerga minha filha, vai lavar uma louça e para de cuidar da vida dos outros.

   Desligou o celular e não quis ouvir a resposta de Emily.

Letícia: _Amiga, o que aconteceu?
Priscila: _Pois é, o Leandro postou foto da Juliet nas redes sociais e agora a Emily vem me crucificar, é mole?
Kátia: _Você deveria ter colocado no viva-voz, assim nós três iríamos xingar ela!
Priscila: _Não precisa, já falei o que tinha pra falar. Esquece, vamos pegar o busão!


      Entraram no ônibus caladas, Priscila estava pensativa, não engoliu aqueles desaforos de Emily, mas não iria dizer nada a Manuela por enquanto, queria que a amiga tivesse um resguardo tranqüilo.

**************************************************

     Um dia anterior Natalia tinha combinado de passar lá na casa dos Scornavacca após o a apresentação do programa e jantar lá, depois iriam para o apartamento dela. Ao chegar pela noite viu somente Kiko e Franco.

_Boa noite?

Kiko: _Boa Nat.
Natalia: _O Lelê está onde? – Já ia entrando e subindo para o quarto dele.
Franco: _Ele não está Natalia, o Leandro teve que viajar as pressas porque a Manuela estava sentindo dores.
Natalia: _Mas está tudo bem com ela?
Kiko: _Sim, a gente acha que ainda hoje a Juliet nasce.

     A felicidade no rosto dos dois estavam tão obvias que Natalia sentiu uma pontinha de raiva, mas disfarçou.

_Poxa, então vou pra casa.
_Fique, jante conosco – Franco estava tão feliz que queria dividir isso com qualquer um que passasse diante dele.
_Não sogrinho, fica pra uma próxima, boa noite.

      Ela entrou no carro e saiu rapidamente dali, passou o resto da noite tentando ligar para Leandro, em vão. O Celular estava desligado, procurou dormir. Acordou cedo e logo ligou pra ele, mais uma vez estava desligado, sentiu vontade de ir até lá mas se controlou. Pela tarde foi para casa do namorado para saber algo, Bruno estava por lá.

_Bruninho. – O Abraçou
_Nat, e aí, tudo bem?
_Tudo sim
– Sentou na cadeira ao lado dele. – Me fala, conseguiu ligar pro Lelê? Desde ontem estou tentando e nada.
_O celular do Leandro está desligado mesmo, mas se você ligasse pro da mãe ela atenderia.
_Como foi?
_Nossa, o Leandro não desgrudou da Manu, ficou a noite toda ao lado dela, de madrugada ela sentiu as dores e foram para o hospital... A Jully nasceu!

 Ela baixou a cabeça, não queria demonstrar tristeza.

_Pô Nat... Foi mal, eu todo aqui felizão e você meio triste.
_Não, estou feliz pelo Leandro. – Mentiu e foi bem feito, porque Bruno não percebeu.
_É... Quem diria, todo mundo vivia dizendo que eu seria o primeiro a aprontar dessas coisas na família... As aparências enganam.

   Bruno mexendo na internet viu a foto que Leandro postou.

_Aí Nat, olha aqui a filha do Lê. – Puxou a tela do computador para que ela visse.

     Natalia nada falou, se sentiu traída, todos estavam sabendo menos ela. Pior do que ver elogios que Leandro fizera a Manuela, foi o momento em que a foto foi tirada... Manuela acariciando a filha.

_Legal... Bruno, vou nessa, tenho gravação do programa, até mais.
_Poxa já?
_Sim
_Então te levo até a porta. Ó, esse fim de semana vou pra lá se você quiser ir...

     Isso seria uma boa idéia, ela iria pra lá mas na mesma hora mudou de opinião, sabia que o centro das atenções seria Manuela e Juliet. Ficou calada, despediu de Bruno e ao sair dali, suas lagrimas caíram e ela deixou que corressem livremente em seu rosto... No lugar de Manuela era pra ser ela ali.

Continua... 

domingo, 26 de maio de 2013

Cap. 123 - Emoções

                       Capitulo 123

     Manuela não tinha se esquecido de tudo o que aconteceu. Por alguns minutos antes de entrar na sala de cirurgia culpou mentalmente Priscila e Analice por terem causado tumulto diante dela, a amiga sentiu isso ao olhar, se aproximou dela.

_Manu... Como está?
_Bem Pri e você?
_Mais ou menos, desde que você saiu da faculdade ontem fiquei preocupada, me senti pequena e triste... – Começou a chorar. – Me desculpa?
_Pri não quero conversar agora sobre isso. Depois nos falamos.
_Ok – Limpou as lagrimas. – Vou ali ver a Jully

     Aproximou-se da turma e ficou paparicando. Aproveitaram o momento para abraçarem Kiko e Leandro, tirar fotos.

_É impressão minha ou vocês vieram pra tirar fotos com o Kiko e o Lê e de quebra pedir um autografo? – Manuela falou baixo porque já estava sentindo dores onde fora o corte na barriga.

Letícia: _Querida, não é todo dia que achamos o Kiko, Lê, Tia Rê e o Franco em um quarto de hospital.

     Todos riram. Juliet começou a chorar e a enfermeira se aproximou, Manuela ficou com um pouco de vergonha dar de mamar a sua filha na frente daquela multidão ali. Kiko e Flavia perceberam e pediram licença e foram lanchar, Franco, Letícia, Kátia e Priscila também foram.


     A primeira mamada que Manuela iria dar para Juliet, era um misto de satisfação e prazer ver a sua filha sugando o leite. Ainda não conseguia segurá-la direito mas só o contato e saber que aquele ser saíra de dentro de si a fez chorar de tamanha emoção. Após isso, ficou acariciando a filha, e ainda tentando cair a ficha que agora toda a sua vida se resumiria a uma palavra: Juliet.

     Leandro registrou o momento tirando fotos e logo postou nas redes sociais com a seguinte legenda:


“Não tenho palavras para descrever a sensação que é de ser pai. Nasce um bebê e também nasce uma mãe. Obrigado Manuela por me dar esse presente, essa filha linda... Juliet, Mamãe e Papai te amam muito!” 

     Suzane colocou Juliet de volta ao berço que ficava do lado de Manuela e foi sentar no sofá, exausta.

Regina: _Suzane, vá pra casa, você está cansada.
Suzane: _Não consigo, sei que se for pra casa meu pensamento estará aqui.
Regina: _Vá pra casa, à noite tenho certeza que você vai querer ficar aqui. Leandro, vá junto com Suzane, sei que você também vai querer ficar aqui.
Leandro: _Acho que vou mesmo, to morrendo de sono.
Suzane: _Então vou nessa, te deixo no seu apartamento e vou pro meu.

     Antes de sair deu um beijo em Manuela, fez carinho na neta e saiu junto com Leandro. Todos voltaram e ficaram lá até o fim da tarde. Priscila, Kátia e Letícia foram embora porque tinham que voltar pra cidade. Na rodoviária, esperando o ônibus Priscila recebeu uma ligação... Era Emily.

_Fala aí Milly
_PORQUE VOCÊ NÃO ME CONTOU QUE MANUELA ERA A MÃE DO FILHO DO LEANDRO?!
_O que?
_NÃO ME ENROLA PRISCILA, ME FALA AGORA!

 Priscila ficou perdida, não sabia o que falar.

Continua... 

sexta-feira, 24 de maio de 2013

Cap. 122 - A felicidade reina

                     Capitulo 122

     Leandro andava de um lado para o outro no corredor, Regina já estava ficando impaciente.

_Leandro, senta aqui e para de ficar nervoso
_Não dá mãe, está demorando muito.

      Ouviram um choro e os olhos de Leandro logo lacrimejou, ele não sabia explicar, mas tinha certeza que era sua filha ali, chorando.

_Ela nasceu mãe!
_Calma Leandro deve ter mais de uma paciente nas salas, pode não ter sido a Jully que nasceu.
_Foi ela mãe... Eu tenho certeza.

      Aproximou-se da porta, tentava ver algo além da janelinha que tinha na porta, queria segurar sua filha, dizer o quanto esperou por esse momento. Uma enfermeira aparece no corredor e ele aborda

_Moça, você vai entrar lá?
_Vou sim, por quê?
_Por favor, quando voltar, me diz se minha filha nasceu.
_Calma rapaz... Logo a doutora aparece aqui. Com licença.

   Ela entrou e ele ficou mais nervoso ainda, dez minutos depois Suzane aparece.

Leandro: _Dona Suzane e aí?
Suzane: _A Juliet nasceu forte e saudável

     Tanto Leandro como Regina deram um grito de felicidade os três se abraçaram. Ficaram chorando ali.

_Dona Suzane, eu quero ver minha filha
_Tenha calma, eles vão fazer uns exames de rotina e depois irão trazê-la para o quarto.

Regina: _E como Manu está?
Suzane: _Bem, ela me mostrou toda a garra que ela tem... Minha filha é forte! – Começou a chorar.
Leandro: _Então, onde elas vão ficar assim que saírem da sala?
Suzane: _Irão ficar lá no quarto 213. Vamos logo pra lá, quero arrumar algumas coisas

     Entraram no quarto onde Manuela iria ficar e Suzane começou a separar algumas roupas de Juliet, depois passou o serviço para Regina e foi ligar para Mario, chamou umas duas vezes e ele atendeu.

_Alô?
_Ma-Mario?
_Suzane?
_Mario... Tô te ligando pra dizer que nossa netinha nasceu. – seus olhos começaram a marejar e sua voz ficou embargada. – A nossa netinha é a coisa mais linda de se ver!
_Espera – Ele olhou o relógio na cabeceira da cama. – Você me ligou essa hora da manhã pra me dizer isso? O que eu tenho a ver? Faça um favor de não me ligar mais se for pra falar sobre essas duas.

      Desligou o celular na cara de Suzane, que chorou muito. Controlou-se e voltou para o quarto como se nada tivesse acontecido.

      Manuela chegou ao quarto dormindo e assim permaneceu por algumas horas, Tatiana entrou bem rápido e logo saiu, pois tinha que ir ao consultório dela. Juliet chegou ao quarto e Leandro logo quis tomá-la nos braços, ficou um pouco abraçado a filha, beijava, falava, mas não só tinha ele lá, Regina e Suzane estavam ansiosas para pegá-la também.  Kiko, Flavia e Franco entraram lá na maior expectativa de ver Juliet, com todo esse mini barulho Manuela abriu os olhos aos poucos, Leandro foi correndo para perto do leito.

_Bom dia
_Lê... Nossa filha...
_Já vi, já peguei nela. A Jully é uma fofa, não me canso de olhar para ela.

Suzane: _Manu, minha filha, como está se sentindo?
Manuela: _Minha barriga tá dolorida mãe.
Suzane: _Eu sei, isso é o efeito da anestesia já acabando. A enfermeira disse pra você não falar muito, descanse e quando for na hora da mamada ela vem lhe ajudar.
Manuela: _Obrigada.

     Todas as atenções estavam sendo para Juliet, que estava no braço de Regina. Flavia se aproximou de Manuela.

_Manuuu, a Jully é uma fofa, linda demais.
_Valeu Flá.
_O Bruno não pode vir mas te mandou um beijo bem forte, prometeu que esse próximo fim de semana vem visitar a sobrinha.
_Quando ele ligar diz que mandei beijos.


     Alguns minutos depois, Priscila, Kátia e Letícia entraram no quarto, eufóricas. Enquanto as duas amigas iam até Juliet que ainda estava no braço de Regina, Priscila se aproximou da amiga com um olhar triste.

Continua...

quarta-feira, 22 de maio de 2013

Cap. 121 - A grande hora – Parte 2

                    Capitulo 121

 Leandro ficou tenso, pálido, não sabia o que fazer.

_Você consegue andar Manu? E agora? Será que a nossa filha vai nascer aqui?
_Cala a boca Leandro e me ajuda a sair desse inferno de banheiro.

    Ele segurou-a e saíram do banheiro, Regina, Suzane e Tatiana estavam lá, se assustaram quando viram a cena.

Regina: _Lelê... O que aconteceu?
Leandro: _Acho que a bolsa dela estourou mãe.
Manuela: _Pensei até que tinha urinado mas não consegui controlar.
Tatiana: _Deite na maca, vou te analisar.

     Assim Manuela fez, deitou e aos olhos de assustados de Tatiana enquanto analisava, questionou

_O que foi Tati? Porque está assim?

Tatiana olhou para Suzane.

_A bolsa estourou... Acho melhor preparar tudo.

 Ela saiu e Suzane começou a chorar.

_Mãe, o que aconteceu? Cê tá me deixando nervosa.
_Minha querida... Lembra que conversamos sobre ter parto normal, que você queria que isso acontecesse?
_Lembro sim... Mãe, não me enrola... Fala agora!
_Acho que você terá que se submeter a cesárea
_Não... – Começou a chorar – Eu to com medo...
_Eu estarei do seu lado...

    Ficaram chorando ali, Leandro se ofereceu para entrar na sala mas Tatiana achou melhor ele ficar lá fora fazendo companhia a Regina. Meia hora depois vieram buscá-la e levaram-na para a sala cirúrgica, ao ver aqueles aparelhos todo ela começou a ficar aflita.

Tatiana: _Calma Manu, tá esquecida que sou eu que farei o parto? Fica calma tá? Preciso que você sente para o anestesista aplicar, ok?

     Ela sentou e o anestesista lhe pediu que por um segundo não respirasse, tampouco se mexesse, aquilo tudo era muito delicado, um deslize e aconteceria um desastre. Ela prontamente atendeu e ficou bastante quieta, após sentir a furada da agulha em suas costas não sentiu nada da cintura pra baixo, ficou nervosa mas enquanto Tatiana fazia a limpeza na área onde seria o corte lhe acalmava.

_Gente, hoje o parto que faremos é de uma princesa que virá ao mundo. Ela é chique hein?Vamos ver quando ela nascer, se gritar muito será cantora igual ao pai. – Tatiana Falou alto para a equipe.

Enfermeiro: _Nossa que honra ajudar a nascer uma futura celebridade! Rsrsrs
Tatiana: _Viu o pai lá fora? Gato né? Minha prima tem bom gosto.

      Todos riram até Manuela que antes estava chorosa, soltou um risinho. Colocaram um pano para que ela não visse nada e começou o procedimento. Suzane não saía de perto de filha e ficava olhando para ela, acariciava o rosto, sorria. Após algum tempo... Juliet nasceu, com três quilos e cem gramas.. Chorava muito alto.

_Essa daí vai puxar ao pai... Será cantora! – Tatiana encheu os olhos ao falar.

Cortou o cordão umbilical enrolou-a em um pano e levou até Manuela.

_Olha aí a Juliet... – Abaixou para mostrar a mãe.
_Minha filha – Sorriu e chorou de alivio, depois mudou a feição... – To me sentindo mal, acho que vou vomitar.

      Prontamente o enfermeiro apareceu com uma bandeja e ajudou-a. Tatiana entregou Juliet a Suzane e logo depois de tanto mimar, a enfermeira pegou-a para limpá-la. 

Continua...

terça-feira, 21 de maio de 2013

Cap. 120 - A grande hora


                         Capitulo 120

_Co-como assim Manu?! – Leandro falou assustado. Aproximou-se dela – O que você está sentindo?
_As dores estão aumentando...
_O-o que eu faço?! – Perguntou aflito
_Chama a minha mãe.

    Ele correu até o quarto de Manuela, bateu de leve e abriu, foi até Suzane que já estava deitada.

_Dona Suzane...
_Oi Leandro?
_A Manu

     Só bastou ele usar essa frase para Suzane dar um pulo da cama e ir correndo até o seu quarto. Manuela ao vê-la chorou alto e foi abraçar a mãe.

_Calma Manu... O que você está sentindo?
_As dores estão aumentando, aquele liquido que a Tati falou que era um sinal está descendo desde ontem. – Começou a soluçar.
_Calma... O mais importante é a bolsa estourar e isso ainda não aconteceu... Temos tempo.

      Enquanto Suzane ligava trêmula para Tatiana, Leandro levava Manuela até o sofá, ao sentar sentiu mais uma de suas contrações, segurou forte a mão de Leandro e fechou os olhos.

_Tatiana disse que já podemos ir ao hospital, mas fica calma Manu, pode ser que Juliet não nasça hoje – Suzane foi entrando na sala.
_Tudo bem... Tenho que buscar minhas coisas, bolsas...

Leandro: _Deixa que eu pego Manu, vou ligar pra mãe.

     Pegaram as coisas, Leandro e Suzane trocaram de roupa e foram para o hospital, ao chegar os enfermeiros colocaram-na deitada, meia hora depois Tatiana chega.

_Manu... Me desculpem a demora, houve um acidente na principal. E aí prima, o que está sentindo nesse exato momento?
_As contrações estão aumentando Tati... – Falou já sentindo seus olhos marejarem.
_Fica calma tá? – Ela acariciou os cabelos de Manuela, logo se virou para falar com Suzane. – Tia, vou ali resolver algumas coisas, qualquer coisa me liga.
_Pode deixar Tati.

      Ficaram os três ali e logo Regina chegou para se reunir a eles. Conversavam sobre momentos bons que tanto Regina como Suzane tiveram na gravidez, aquilo estava deixando Manuela mais calma.

     A enfermeira entrava de hora em hora para fazer o exame de toque e saia de lá com cara de assustada. Cinco minutos após o ultimo exame, ela queria ir ao banheiro, Leandro a ajudou a descer da maca e entrou junto com ela.

_Lê, vira pra lá – Falou levantando a bata que usava do hospital.
_Porque Manu? Fica tranqüila já te vi inúmeras vezes nua.
_Mas vira pra lá! – Falou irritada.

    Leandro prontamente virou... Menos de cinco segundos ouviu um sussurro.

_Leandro...

    Ele virou e viu Manuela olhando para o chão, perdida, sem saber o que fazer... Um liquido transparente estava derramando entre as pernas dela.

_Manu, não conseguiu sentar para fazer xixi?
_Não é xixi Leandro...

A bolsa tinha estourado.

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    Suzane estava empolgada conversando com Regina, papos de mãe. Tatiana aparece pálida no quarto.

_Tia... A senhora pode vir aqui no corredor?
_Claro.

  Pediu licença a Regina e se dirigiu até onde Tatiana estava.

_Fale.
_Tia... Nem sei como começar! – Mexia as mãos, estava bastante nervosa.
_Tati... Não me assusta, vá direto ao assunto.
_Então, Jackeline a enfermeira que fez o toque em Manu veio até mim e falou que desde que fez o primeiro toque até o ultimo, não estava tendo progresso na dilatação... E o útero dela ainda não dilatou o suficiente.
_Como assim?
_Na fala popular... A Manu não tem passagem.

 Suzane ficou nervosa, não sabia o que falar para Manuela.

_Vamos aguardar Tia, pode ser que isso aconteça nas próximas horas né?
_Sim, a bolsa não estourou.

  Saíram do Corredor e voltaram para o quarto.

Continua...

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Cap. 119 - Paciência e carinhos


                           Capitulo 119

    Manuela ficou assistindo TV e de repente sentiu seus olhos pesarem de sono, há dias que não sentia um sono assim e quando sentia, não achava posição boa para dormir, muitas vezes chorava.

    Acordou e ao abrir os olhos viu Leandro, seus olhos brilharam e por um segundo ela achou que estava sonhando.

_Lê...
_Oi Manu, tentei vir o mais rápido que pude. Tudo bem?

    Aquilo parecia realmente um sonho, depois de meses estar vendo Leandro ali, tão carinhoso com ela...

Suzane se aproximou junto com Regina.

_Manu, venha tomar café.

Regina: _Manu... Que saudades – Foi até ela e a abraçou – Como está?
Manuela: _Bem.
Leandro: _Vem Manu, vamos jantar.

     Ajudou a levantar do sofá e assim que estava em pé ela sentiu uma dor forte na coluna, passou a mão por ela.

Suzane: _Minha filha o que foi?
Manuela: _Nada não, só uma dor na coluna, acho que foi porque eu dormi de mal jeito no sofá.

Ela e Leandro jantaram, enquanto isso Regina e Suzane tentavam lhe acalmar falando sobre coisas boas. Terminaram e Leandro tomou uma atitude.

_Mãe, vou dormir hoje aqui com a Manu.
_Meu filho, vamos pra nosso apartamento e se acontecer algo você vem.
_Não Mãe, hoje quero me dedicar a Manuela.
_Tudo bem, eu vou pro nosso apartamento para ir organizando algumas coisas por lá, a Flavia e o Kiko talvez venham amanhã junto com Franco... Então vou pegar um taxi.

Suzane: _Regina, espere eu te levo.

    Saíram e Manuela foi tomar banho, Leandro foi atrás, abriu o Box e ela se assustou.

_Calma, só vim te ajudar... – Pegou o sabonete das mãos dela. – Nossa não sei o que está maior, a sua barriga ou seus peitos. Rsrsrs
_Lê, isso não é hora de pensar em safadezas... Tô sentindo muita dor na coluna.
_Vira – Ela se virou e ele ficou massageando a lombar dela. – Está melhorando?
_Um pouco.

      Ela terminou de tomar banho e se deitou no quarto de Suzane, ligou a TV e procurou se distrair. Leandro deitou ao lado dela e ficou fazendo carinho nos cabelos, percebeu que lagrimas caiam dos olhos dela.

_Manu? Porque você está chorando?
_Tô com medo Lê... Antes de você entrar no banheiro eu senti uma cólica muito forte.
_Calma... Estarei do seu lado essa noite, ok? Vem cá

     Abraçou-a e ficou fazendo carinho até sentir que ela adormeceu. Levantou-se e Suzane estava assistindo TV

_Desculpe Leandro, cheguei e nem avisei. Quando abri a porta você estava deitado ao lado dela, não quis incomodar.
_Pode ficar tranqüila Dona Suzane. Hoje vou dormir ao lado dela, posso?
_Pode sim, eu durmo no quarto dela, vou aproveitar pra separar umas roupinhas da Juliet... A Priscila ligou pra mim perguntando como a Manuela estava, não sei o que aconteceu com elas.
_Por quê?
_Tá muito estranho, acho que Manuela andou discutindo com ela. Você acredita que ela foi pra faculdade hoje?
_A Manu só pode estar louquinha né?
_Hum... Enfim ela conseguiu dormir hoje, obrigada Leandro.
_Não foi nada, agora vou dormir... Boa noite.
_Boa noite, qualquer coisa me chame.

       Leandro entrou no quarto e Manuela estava dormindo perfeitamente. Deitou na cama e se aproximou dela, puxou-a e ela logo se aninhou em seu peito, ele pegou no sono, mas vez outra acordava e percebia a inquietação dela, que choramingava oras reclamando de dor, oras não achando posição, com a maior calma que já tivera em toda sua vida, ele a abraçava e acariciava os cabelos dela, com isso ela adormecia. Acordou no meio da noite e Manuela não estava mais ao lado dele, levantou-se e foi procurá-la, ela estava com as mãos apoiadas na pia do banheiro, cabeça baixa.

_Manu... Está tudo bem?
_Não Lê... Tô sentindo muita dor... Acho que a Juliet vai nascer. – Falou já com as lagrimas nos olhos.

Continua...

domingo, 19 de maio de 2013

Cap. 118 - Ansiedade


                       Capitulo 118

_Bom Manu, já terminei de analisar, espera eu terminar de te limpar, por enquanto vai falando.
_Tati eu tive uma raiva hoje. – Começou a chorar
_Bem que imaginei... O que aconteceu?
_Descobri que uma amiga minha ficou com o Mauricio. Tipo, nossa amizade era tão sincera e agora isso me acontece...
_Manu... Você não pode ter raiva querida, olha, tente esquecer esse seu problema se não a Juliet vai nascer antes do esperado. Acho que tudo isso junta a sua tensão de saber que logo vai ser mãe, as noites mal dormidas...
_Eu fiquei tão triste, nunca pensei que a Ana fosse fazer isso comigo.
_Eu sei, olha, não fica nervosa por esses problemas ok? Agora foque na sua gestação e na Juliet que precisa ter paz.
_Pode deixar...

    Terminou de se consultar e voltou para o apartamento. Chegando lá sentou no sofá e as lagrimas caíram.

_Manu, o que foi? – Suzane sentou ao lado dela
_Tô com medo mãe.
_Medo de que?
_Medo de a Juliet nascer e o Leandro não estar aqui.
_Fica calma que eu já liguei pra ele, acho que ainda hoje eles chegam. Agora, descansa um pouco.

     Suzane ajeitou os travesseiros no sofá e Manuela se acomodou, ficou assistindo desenho.

“Santo Deus, é uma criança cuidando de outra criança!” Pensou Suzane enquanto ligava para Mario. Chamou umas duas vezes e ele atendeu.

_Oi Suzane
_Mario to aqui em Maceió
_Luzia me falou.
_Mario... Nossa menina já vai ter a nossa netinha.
_Tá e você volta quando?
_Mario como você é frio... Espero que não se arrependa mais tarde.
_Já te falei que não tenho mais filha não foi? Se o assunto era esse, pois já posso desligar.

     Desligou e as lagrimas de Suzane caíram, para que Manuela não percebesse saiu de perto da filha e foi para o quarto chorar.

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     Leandro aterrissou em Maceió e ansioso, ficou com medo de chegar e Juliet já ter nascido. Desceram do avião, pegaram um taxi, foram direto pro apartamento de Suzane, chegou lá, subiu, Suzane abriu a porta.

_Leandro. – O abraçou
_Oi Dona Suzane... Cadê a Manu?
_Está dormindo, entrem.

Regina: _E aí Suzane... Como ela está? – Falou enquanto entrava na sala.
Suzane: _Está com um pouco de medo, isso é normal.

 Leandro foi até o sofá e só ficou admirando Manuela dormir.

Suzane: _Depois de dias enfim ela conseguiu dormir direito
Leandro: _Como assim?
Suzane: _Nessas ultimas noites acordei com ela andando pelo corredor dizendo que estava com um mal estar e que não conseguia dormir porque não achava posição por conta da barriga.
Regina: _Etapa final de gravidez é assim mesmo. Todas nós que já fomos mãe sabemos como é.
Suzane: _Pois é, hoje fomos ao consultório da Tati e ela fez a ultrassom. Disse que Juliet está na posição, e eu estou sentindo que de hoje pra amanhã não passa.
Regina: _Será?
Suzane: _Estou sentindo isso. Venham, vamos jantar, quando ela acordar eu preparo pra ela.

    Regina e Suzane jantaram em meio a conversas. Leandro não quis acompanhá-las, ficou ali ajoelhado próximo ao sofá, fazendo carinho no cabelo dela e admirando-a enquanto dormia.

Continua...