Capitulo 122
Leandro andava
de um lado para o outro no corredor, Regina já estava ficando impaciente.
_Leandro, senta aqui e para de ficar
nervoso
_Não dá mãe, está demorando muito.
Ouviram um
choro e os olhos de Leandro logo lacrimejou, ele não sabia explicar, mas tinha
certeza que era sua filha ali, chorando.
_Ela nasceu mãe!
_Calma Leandro deve ter mais de uma
paciente nas salas, pode não ter sido a Jully que nasceu.
_Foi ela mãe... Eu tenho certeza.
Aproximou-se da
porta, tentava ver algo além da janelinha que tinha na porta, queria segurar
sua filha, dizer o quanto esperou por esse momento. Uma enfermeira aparece no
corredor e ele aborda
_Moça, você vai entrar lá?
_Vou sim, por quê?
_Por favor, quando voltar, me diz se
minha filha nasceu.
_Calma rapaz... Logo a doutora aparece
aqui. Com licença.
Ela entrou e
ele ficou mais nervoso ainda, dez minutos depois Suzane aparece.
Leandro:
_Dona Suzane e aí?
Suzane:
_A Juliet nasceu forte e saudável
Tanto Leandro
como Regina deram um grito de felicidade os três se abraçaram. Ficaram chorando
ali.
_Dona Suzane, eu quero ver minha filha
_Tenha calma, eles vão fazer uns exames
de rotina e depois irão trazê-la para o quarto.
Regina:
_E como Manu está?
Suzane:
_Bem, ela me mostrou toda a garra que ela tem... Minha filha é forte! – Começou a chorar.
Leandro:
_Então, onde elas vão ficar assim que saírem da sala?
Suzane:
_Irão ficar lá no quarto 213. Vamos logo pra lá, quero arrumar algumas coisas
Entraram no
quarto onde Manuela iria ficar e Suzane começou a separar algumas roupas de
Juliet, depois passou o serviço para Regina e foi ligar para Mario, chamou umas
duas vezes e ele atendeu.
_Alô?
_Ma-Mario?
_Suzane?
_Mario... Tô te ligando pra dizer que
nossa netinha nasceu. –
seus olhos começaram a marejar e sua voz ficou embargada. – A
nossa netinha é a coisa mais linda de se ver!
_Espera – Ele olhou o relógio na cabeceira da cama.
– Você me ligou essa hora da manhã pra me dizer isso? O que eu
tenho a ver? Faça um favor de não me ligar mais se for pra falar sobre essas
duas.
Desligou o
celular na cara de Suzane, que chorou muito. Controlou-se e voltou para o
quarto como se nada tivesse acontecido.
Manuela chegou
ao quarto dormindo e assim permaneceu por algumas horas, Tatiana entrou bem
rápido e logo saiu, pois tinha que ir ao consultório dela. Juliet chegou ao
quarto e Leandro logo quis tomá-la nos braços, ficou um pouco abraçado a filha,
beijava, falava, mas não só tinha ele lá, Regina e Suzane estavam ansiosas para
pegá-la também. Kiko, Flavia e Franco
entraram lá na maior expectativa de ver Juliet, com todo esse mini barulho
Manuela abriu os olhos aos poucos, Leandro foi correndo para perto do leito.
_Bom dia
_Lê... Nossa filha...
_Já vi, já peguei nela. A Jully é uma
fofa, não me canso de olhar para ela.
Suzane:
_Manu, minha filha, como está se sentindo?
Manuela:
_Minha barriga tá dolorida mãe.
Suzane:
_Eu sei, isso é o efeito da anestesia já acabando. A enfermeira disse pra você
não falar muito, descanse e quando for na hora da mamada ela vem lhe ajudar.
Manuela:
_Obrigada.
Todas as
atenções estavam sendo para Juliet, que estava no braço de Regina. Flavia se
aproximou de Manuela.
_Manuuu, a Jully é uma fofa, linda
demais.
_Valeu Flá.
_O Bruno não pode vir mas te mandou um
beijo bem forte, prometeu que esse próximo fim de semana vem visitar a
sobrinha.
_Quando ele ligar diz que mandei beijos.
Alguns minutos
depois, Priscila, Kátia e Letícia entraram no quarto, eufóricas. Enquanto as
duas amigas iam até Juliet que ainda estava no braço de Regina, Priscila se
aproximou da amiga com um olhar triste.
Continua...
Nenhum comentário:
Postar um comentário