Capitulo 132
Leandro passou
a tarde com Natalia para distrair-se um pouco, ficar em casa só o deixaria mais
tenso do que estava, queria ver sua filha logo, segurar nos braços, mimar, mas
também queria ver Manuela, sentia um forte desejo e de uma maneira ou de outra
iria fazer amor com ela, estava certo disso.
No final do dia
foi junto com a namorada para o programa que ela apresentava, seria o ultimo do
ano e logo viria festa de confraternização. Uniu-se aos funcionários e se animou,
todos estavam felizes, rolou até um amigo secreto, bebeu algumas doses de drinks, enfim, foi uma noite muito
agradável. Levou Natalia para o apartamento dela, em meio a beijos de
despedidas ainda dentro do carro ela fez um pedido.
_Prince, dorme aqui hoje?
_Não Nat, tenho que dormir em casa.
_Posso saber o motivo?
Ele não tinha
dito nada a ela sobre a vinda de Manuela, queria dizer no dia da festa.
_Ah Nat, to cansado, quero dormir um
pouco
_E por acaso no meu apê não tem cama?
Rsrsrs
_Tem mas o que vamos fazer nela é tudo
menos dormir.
Sorriram, se
olharam e mais um beijo calmo aconteceu.
_Ok, vou te liberar. – Abriu a porta do carro mas voltou
atenção a ele. – Que droga Prince! Esqueci de te dizer.
_Fala?
_Amanhã to viajando pra BH, a mãe me pediu
para ir visitar meu pai, ele ligou pra ela reclamando da minha ausência.
_Mas você volta antes do dia 31?
_Se eu conseguir vôo sim, mas acho
impossível.
_É, você passou o natal lá em casa, acho
justo passar o réveillon com eles.
_Por isso que te amo, você é o melhor
namorado do mundo!
_KKK nem tanto.
_Beijos
Despediu-se de
dele e entrou no edifício, Leandro saiu de lá todo feliz, no fundo estava
desejando que isso acontecesse, não queria passar a virada de ano entre ela e
Manuela. Ligou o radio e até chegou a cantar alto de tamanha felicidade. Chegou
em casa e subiu, parou de frente ao quarto de Manuela, não iria entrar agora,
estava com hálito de bebida, certo? Então foi para o quarto, tomou um banho e
em menos de meia hora estava em frente ao quarto dela, bateu de leve e ela
abriu, ficou cara a cara com ela daquela jeito, vestida com uma camisola
perfeita, essa noite ele iria possuí-la, estava certo disso.
_Leandro?
_Manu
Ficaram alguns
segundos se encarando, sem jeito, em silêncio.
_Entra – Abriu mais a porta e ele adentrou.
_Como está a Jully?
_Agora? Dormindo. Rsrsrs
Ele foi até o
berço e ficou alguns minutos vendo a filha, que dormia como um anjo. Depois,
foi para a cama e sentou ao lado de Manuela.
_E aí, como você está?
_Bem
_E a prova? Passou?
_Sim, graças a Deus.
Mais silêncio
percorreu pelo quarto. Leandro o quebrou
_Nossa filha está crescendo muito
rápido.
_Você acha?
_Sim
_Vai puxar ao pai
_Pois é, nem parece que está com quase
três meses.
_É.
_Mês que vem faz um ano que nos
conhecemos.
_pois é, guardo boas recordações daquele
cruzeiro.
_Eu também. E aí, como foi o Natal?
_O pior dos piores, nossa, meu pai e eu
no mesmo ambiente não é nada bom ultimamente.
_Rsrsrs, imagino.
Ela estava com
as mãos em cima das pernas, entrelaçando os dedos como se estivesse nervosa com
a simples presença dele ali. Leandro aproveitou e segurou a mão dela, apertou
de leve.
_Lembra que eu estou te devendo algo?
_Está? Nem lembro mais o que é.
_É claro que você lembra.
Colocou a mão
na nuca dela e a puxou para um beijo forte e intenso.
Continua...
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